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sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Lojista, veja o que os consumidores populares querem te dar de presente

Lojista, o freguês trouxe um presente pra você
Se você tem um amigo que trabalha no comércio ele confirmará que nessa época do ano (Natal e Ano Novo) o movimento é ótimo.
Todo mundo comprando, presenteando e festejando. Estimulados pelo décimo terceiro, pela alegria de estar comemorando mais um ano, pelo prazer da chegada do ano novo.
Nessa época do ano dá para perceber a gentileza e extrema bondade dos fregueses mais pobres, que saem lá dos bairros periféricos, colocam uma roupinha mais nova, e chegam meio tímidos à sua loja.
Eles e elas, jovens e idosos, de todas as raças e de todos os credos, com os mais variados sotaques regionais e às vezes errando concordâncias verbais e outras vezes repetindo o gerúndio que assimilaram por contágio no relacionamento com as atendentes de telemarketing, todos chegam com a alma desembrulhada, preparados para presentear o lojista, a moça da embalagem e, principalmente, o profissional que aprovar o crédito.
Trazem nos bolsos somados mais de 1,1 trilhão de reais. É tanta grana que se juntássemos o poder de consumo desses cerca de 100 milhões de brasileiros e brasileiras, que alguns jornais resolveram chamar de “nova classe média”, formariam em termos econômicos a décima sexta Nação do mundo.
Chegam alegres e felizes porque têm o estranho hábito de não fazer poupança. Se acostumaram, desde as épocas bravas da inflação, a gastar tudo dentro do mês.
Coisa de pobre que ainda não tem educação financeira, apesar de começarem a prestar atenção, aos poucos, no que é investir.
Trazem de presente para o lojista uma agenda imensa. E haja parente, vizinhos, sobrinhos, conhecidos, colegas de trabalho. E basta apenas uma atenção do lojista que voltarão para seus bairros falando do vendedor ou vendedora e recomendando sua loja. “Me serviram um cafezinho da hora.”
E se forem bem recebidos na sua loja economizarão procura nas próximas vezes que saírem às compras. Não vão se arriscar a serem mal tratados em outros estabelecimentos, como tem sido a norma desde o século passado no Brasil.
“Para aproveitar essa boa vontade da freguesia, basta o lojista, o vendedor, o balconista, ou seja, quem estiver atuando no comércio, gostar de vender e gostar muito mais ainda de gente”, explica Celso Amâncio, presidente da Agência Consumidor Popular e que transfere para os clientes da Agência sua vastíssima experiência dentro da Casas Bahia.
Celso Amâncio trabalhou lado a lado com o “seu” Samuel Klein, fundador da Casas Bahia, recentemente falecido. E aprendeu com ele e com a família Klein a tratar consumidor, pobre ou rico, como gente.
Nos 29 anos que trabalhou com e para a família Klein, Celso Amâncio ganhou muitos presentes dos seus fregueses: “Ganhamos fidelidade, pontualidade no pagamento e uma propaganda boca a boca que fez a Casas Bahia a transitar tranquila por todas as crises econômicas que afetaram o comércio”, explica Celso Amâncio.

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