Tarsila do Amaral e o povo brasileiro |
O
Brasil são vários “Brasis”. E num desses “Brasis”, que chamaremos de “Brasil Classes
CDE” ou “Brasil CDE" vivem 19,4 milhões
de brasileiros, que consomem anualmente R$ 1,17 trilhão, o equivalente a 470
bilhões de dólares, segundo levantamento feito pela empresa de pesquisa Data
Popular. Esse “Brasil CDE”, a base da pirâmide brasileira, seria a 16a
Nação do mundo, se apenas o consumo fosse a referencia.
Essa
população claudica rumo ao consumo pleno desde 1994, apoiada no Real, que desde
então se tornou uma moeda relativamente estável.
Antes,
a população inteira desse “Brasil CDE” era mantida nas sombras do mercado
consumidor, como zumbis, por causa de uma inflação que atingia 80% ao mês. Gastavam
seus salários e rendas em corridas rápidas ao supermercado. Antes que a
corrosão inflacionaria reduzisse seu poder de compra.
Mas
mesmo com 20 anos de moeda estável, as grandes corporações locais e mundiais têm
graves problemas de comunicação com esse “Brasil CDE”, pois perderam a sintonia com esses consumidores
emergentes.
Falham
ao se comunicar com uma linguagem cheia de abstrações, ajustada a um punhado de
consumidores, o “Brasil AB”, plenamente alfabetizado que foi sempre o foco das
campanhas publicitárias e de marketing nos últimos 500 anos.
Essa
a principal razão de as tentativas de venda para esse “Brasil CDE” tangenciar
apenas o bolso e as motivações de uma população que foi obrigada a desenvolver,
por conta própria, seus acessos aos bens de consumo. E que tem como referencia
em comunicação seus hábitos culturais, religiosos e regionais.
Por
isso, grande parte dos investimentos publicitários convencionais se perdem. Mas
o abandono e desconhecimento permanentes a que foram submetido esse “Brasil
CDE”, gera oportunidades para as empresas que queiram ocupar espaços nesse território
que consome em torno de 470 bilhões de dólares anuais.
Que
oportunidades?
Oportunidades
que surgirão para as organizações que souberem interagir com os formadores de
opinião desse imenso “Brasil CDE”, que são os pilares de um país a caminho da
modernidade plena em consumo, que têm participação pró-ativa na estabilidade
democrática desde 1985.
Gente
que quer ver seus filhos em boas universidades, que planeja suas vidas para
muito além dos eletrodomésticos que lhes foram permitido levar para casa,
pagando juros altíssimos.
E
que pretende um consumo futuro com preços decentes, com atendimento respeitoso
e profissional, com oferta de crédito que não humilhe mais os cidadãos e
cidadãs que ajudaram, mesmo nos bastidores da economia, a construir os “Brasis”
de todas as raças, de todas as culturas e todos os santos. (Marco Roza, diretor
de comunicação da Agência Consumidor Popular)
Obs.: Por favor, clique aqui ou copie o link http://bit.ly/1AvdKXi para ler, de graça, o ebook de Celso Amâncio, presidente da Agência Consumidor Popular, que ensina como se relacionar e vender com o "Brasil CDE"
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