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terça-feira, 25 de novembro de 2014

A base da pirâmide brasileira é a 16a Nação do mundo, em consumo

Tarsila do Amaral e o povo brasileiro
O Brasil são vários “Brasis”. E num desses “Brasis”, que chamaremos de “Brasil Classes CDE” ou “Brasil CDE"  vivem 19,4 milhões de brasileiros, que consomem anualmente R$ 1,17 trilhão, o equivalente a 470 bilhões de dólares, segundo levantamento feito pela empresa de pesquisa Data Popular. Esse “Brasil CDE”, a base da pirâmide brasileira, seria a 16a Nação do mundo, se apenas o consumo fosse a referencia.
Essa população claudica rumo ao consumo pleno desde 1994, apoiada no Real, que desde então se tornou uma moeda relativamente estável.
Antes, a população inteira desse “Brasil CDE” era mantida nas sombras do mercado consumidor, como zumbis, por causa de uma inflação que atingia 80% ao mês. Gastavam seus salários e rendas em corridas rápidas ao supermercado. Antes que a corrosão inflacionaria reduzisse seu poder de compra.
Mas mesmo com 20 anos de moeda estável, as grandes corporações locais e mundiais têm graves problemas de comunicação com esse “Brasil CDE”, pois  perderam a sintonia com esses consumidores emergentes.
Falham ao se comunicar com uma linguagem cheia de abstrações, ajustada a um punhado de consumidores, o “Brasil AB”, plenamente alfabetizado que foi sempre o foco das campanhas publicitárias e de marketing nos últimos 500 anos.
Essa a principal razão de as tentativas de venda para esse “Brasil CDE” tangenciar apenas o bolso e as motivações de uma população que foi obrigada a desenvolver, por conta própria, seus acessos aos bens de consumo. E que tem como referencia em comunicação seus hábitos culturais, religiosos e regionais.
Por isso, grande parte dos investimentos publicitários convencionais se perdem. Mas o abandono e desconhecimento permanentes a que foram submetido esse “Brasil CDE”, gera oportunidades para as empresas que queiram ocupar espaços nesse território que consome em torno de 470 bilhões de dólares anuais.
Que oportunidades?
Oportunidades que surgirão para as organizações que souberem interagir com os formadores de opinião desse imenso “Brasil CDE”, que são os pilares de um país a caminho da modernidade plena em consumo, que têm participação pró-ativa na estabilidade democrática desde 1985.
Gente que quer ver seus filhos em boas universidades, que planeja suas vidas para muito além dos eletrodomésticos que lhes foram permitido levar para casa, pagando juros altíssimos.

E que pretende um consumo futuro com preços decentes, com atendimento respeitoso e profissional, com oferta de crédito que não humilhe mais os cidadãos e cidadãs que ajudaram, mesmo nos bastidores da economia, a construir os “Brasis” de todas as raças, de todas as culturas e todos os santos. (Marco Roza, diretor de comunicação da Agência Consumidor Popular)
Obs.: Por favor, clique aqui ou copie o link http://bit.ly/1AvdKXi para ler, de graça, o ebook de Celso Amâncio, presidente da Agência Consumidor Popular, que ensina como se relacionar e vender com o "Brasil CDE"

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