Google Analytics

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

O que o lojista deve fazer para embalar suas vendas com amor sincero

O amor sincero ajuda a vender
No Capítulo 2 do seu livro “A Erupção do Consumo Popular no Brasil” (título provisório), com o título “Quem vem lá”, Celso Amâncio chama a atenção para a interação que ocorre entre vendedor e cliente, em todas as compras presenciais.
“Interagimos nos ambientes em que convivemos com as pessoas de nosso relacionamento através dos cinco sentidos: tato, audição, visão, olfato e paladar”, escreve.
Nem o vendedor lojista nem o consumidor, pobre ou não, deixam em casa esses cinco sentidos quando se encontram frente a frente na loja, enquanto negociam a venda e a compra da mercadoria.
E são esses cinco sentidos que o consumidor (especialmente o de baixa renda) se vale para complementar as dúvidas de linguagem, para tentar assimilar a explicação técnica demais e, principalmente, para entender o descaso (explícito ou não) do vendedor ou vendedora.
Celso Amâncio alerta que “ao longo de qualquer compra (ou venda) as pessoas exalam suas almas, vontades, cheiros, gostos e hábitos acumulados ao longo de suas vidas profissionais e nas suas vivências nos respectivos grupos familiares, igrejas e comunidades”.
Por isso, qualquer descuido por parte do vendedor, o consumidor popular superará as barreiras de classe, a distância dos bairros até o shopping e entenderá com perfeição que seu cheiro incomoda ou que suas roupas ou linguagem não são do agrado do vendedor. O tesão pela compra evapora. O relacionamento é sumariamente interrompido.
A alternativa para se evitar esses deslizes fatais que comprometem uma venda é aprender a gostar de verdade do que se faz, ensina Celso Amâncio. “Gostar de vender a ponto de transformar cada venda num ato de afeto e amor sincero pelo cliente”.
Porque o vendedor que aprende a amar sua clientela contagia cada freguês a ponto de a compra ser apenas uma primeira etapa que transforma a venda num relacionamento humano, que será a partir daí gostoso de ser lembrado tanto pelo consumidor quanto pelo lojista.  (Marco Roza é diretor de comunicação da Agência Consumidor Popular)
Para receber mais informações, por favor clique aqui