Muitas
empresas tentam vender para os consumidores populares, os famosos classes C, D
e E, sem se preocupar em traduzir suas marcas para as percepções desses
consumidores que vão gastar, só em 2014, mais de 600 bilhões de dólares.
Dinheiro
suficiente para estimular qualquer empreendedor em qualquer região do planeta.
E que excita algumas marcas e produtos a insistir em realizar campanhas de
massas para acessar esses bolsos.
A
ponto de Ricardo Villela Marino, executivo-chefe para América Latina do Itaú
Unibanco, ter declarado em Davos, que 75% dos brasileiros estarão na classe
média de hoje até 2016, de acordo com reportagem publicada recentemente na
“Folha de S. Paulo”.
Mas
são consumidores que até há poucos anos eram literalmente excluídos do mercado
interno, por terem sido mantidos fora, simultaneamente, de boas escolas e de
bons hospitais. Brasileiros que sobreviveram ao longo de séculos comprando
apenas por necessidade de sobrevivência. Ou para se proteger, o mais
rapidamente possível, da inflação.
A
falta de investimentos em educação se reflete na capacidade desses consumidores
em compreender conceitos mais abstratos embutidos nos produtos e suas marcas.
Especialmente
quando se tenta relacionar os valores intangíveis das marcas com a imensa
humanidade que faz parte da vida desses consumidores emergentes. Humanidade que
emerge de seus hábitos culturais, religiosos e regionais e que tem cada vez
mais peso no amadurecimento de sua decisão de compra.
Essa
preocupação com a barreira criada pela falta de percepção de conceitos
abstratos que as marcas convencionais tentam apresentar para os consumidores de
baixa renda foi registrada pelo escritor e publicitário André Torreta, na sua
participação no “Encontro Mercado Leitor 2013”, que foi organizado pela ANJ –
Associação Nacional de Jornais.
Segundo
André Torreta, o grau de analfabetismo funcional ainda é muito grande no
Brasil, onde 72% da população são capazes de ler, mas não entendem o que está
escrito. Ou seja, não são capazes de decodificar a informação.
Traduzir marcas e conceitos -- É para
romper esse “apartheid” entre as campanhas conceituais, que apresentam as marcas,
e a percepção dos consumidores populares, que os ajuda a amadurecer a compra, que
a Agência Consumidor Popular atua.
A
agência adota a emoção como principal linguagem entre os conceito embutidos nas
marcas e as vivências culturais, religiosas e regionais dos consumidores de
baixa renda.
A partir
de uma linguagem emocional traduz os conceitos embutidos nas marcas e cria vínculos
entre os produtos e marcas com os principais formadores de opinião nos
ambientes populares. Que ao entenderem os conceitos embutidos nas marcas as traduzem
para suas comunidades, determinando o que comprar, onde comprar e como pagar.
Em
vez de se criar um fluxo midiático impessoal que impõe conceitos abstratos que
apenas tangenciam os bolsos dos consumidores populares, a Agência Consumidor
Popular ajuda a transformar as marcas em elos de emoção com os corações e
mentes dos consumidores populares. Os assessorando no amadurecimento emocional
da decisão de compra.